Simón Schwartzman publica una nota en su Blog (10 agosto 2009) sobre la próxima elección de rector de la Universidad de Sao Paulo, la primera y principal universidad latinoamericana. A continuación el comentario de Simón.
Esperança para a USP
A próxima eleição para reitor da Universidade de São Paulo está permitindo iniciar uma discussão interna muito necessária sobre como deve ser e como deve evoluir a mais importante universidade do país, que tem passado por um período difícil de conflagrações, burocratização e falta de rumo. Seis professores – Adalberto de Fazzio, Glauco Arbix, Hernán Chaimovich, Jorge Kalil Filho, Marco Antonio Zago, Renato Janine Ribeiro , Vahan Agopyan – lançaram um manifesto em que afirmam que a USP precisa urgentemente mudar, a partir da liderança de seus professores mais qualificados, que hoje muitas vezes se mantêm isolados em seus departamentos e projetos, ante a rigidez burocrática e as dificuldades de gestão da universidade, “acompanhadas muitas vezes de atitudes de rejeição à liderança destes cientistas nas estruturas departamentais”.
O manifesto diz ainda que ”a existência de grupos ou cursos de reduzida relevância acadêmica, quer no ensino ou na pesquisa, é sim responsabilidade da reitoria e das diretorias, e exige formas criativas de intervenção por parte das autoridades acadêmicas, visando a garantir que uns mantenham ou ampliem a sua liderança e outros passem a estar à altura da missão da USP”. Esta é uma proposta realmente revolucionária no meio universitário brasileiro, em que predomina uma falsa democracia que trata a todos os departamentos e cursos das instituições como iguais, independentemente da contribuição que estejam dando em termos dos objetivos científicos e educacionais das instituições. O manifesto é muito mais do que isto, e o texto integral está disponivel aqui.
Em 2006 escrevi um artigo, A universidade primeira do Brasil: entre intelligentsia, padrão internacional e inclusão social [PDF, 202 KB], em que dizia que a USP, pelos recursos humanos e financeiros que tem, teria todas as condiçoes de se transformar em uma universidade de padrão efetivamente internacional, pela qualidade de suas pesquisas e dos profissionais que forma, pela contribuição que pode dar para a sociedade e para a economia, e pela janela que pode significar para os avanços da ciência e da tecnologia em todo o mundo. O que parecia faltar era, aparentemente, um consenso interno a respeito da importância de assumir este papel e das transformações institucionais necessárias para ir adiante. Acredito que este manifesto reflete a mesma preocupação, embora colocada em outros termos, e espero que possa ter a repercussão e os efeitos que a Universidade de São Paulo merece.
Leer el manifiesto completo aquí 51 KB
Uso de la IA por los estudiantes
Universities must compel students to detail how they use AI in assignments Institution-wide policies must affirm the...
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