Seminário Internacional: Ensino Superior e Desenvolvimento: a experiência dos BRICS
Septiembre 20, 2012

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Seminário Internacional: Ensino Superior e Desenvolvimento: a experiência dos BRICS
08 e 09 de novembro de 2012
Inscrições abertas até 06/novembro
Submissão de trabalhos até 20/outubro
Página del evento
Apresentação
Brasil, Rússia, Índia, China e a África do Sul formam o assim chamado “grupo dos BRICS”, países de porte médio e grande que passam por um processo intenso de transformação econômica e social, com um peso internacional econômico e político cada vez maior. Cada um deles, à sua maneira, deve enfrentar o desafio de como participar da moderna sociedade do conhecimento, que tem como componente fundamental seus sistemas de educação superior.
A maioria dos estudos sobre o ensino superior dos países adota uma perspectiva funcional, ou seja, trata de entender em que medida as políticas públicas adotadas pelos respectivos governos permitem ou não o desenvolvimento dos “recursos humanos” que o país necessitaria. O que ocorre de fato na educação superior, no entanto, depende menos da vontade dos governos do que da confluência de dois fatores, as demandas por acesso e mobilidade social através da educação que permeia a sociedade e a história e as tradições das instituições educacionais, que fazem com que elas respondam de maneiras diferentes às expectativas e influências da sociedade e dos governos.
Existe, assim, um “pacto social” que caracteriza o relacionamento das instituições de ensino superior com a sociedade, que varia de país a país e através do tempo, e que condiciona, em última análise, sua evolução, suas transformações e suas possibilidades. Para entender este pacto, e como ele vem se transformando nos BRICS, foram convidados especialistas dos cinco países para responder a quatro perguntas centrais:
Quais são as demandas que a sociedade tem em relação aos seus sistemas de educação superior, e como as instituições de educação superior tem respondido a estas demanda?
Quais são os setores sociais e grupos – governos, associações profissionais, sindicatos, indústria – que têm interesse mais diretos e influenciam a maneira pela qual as instituições respondem a esta demanda?
Qual o papel das autoridades nacionais e regionais em regular e influenciar o desenvolvimento e as transformações destas instituições, tanto no setor público quanto no privado?
Como a educação superior nestes países tem respondido aos desafios da internacionalização e as demandas de participarem mais diretamente, através de suas pesquisas, para o aumento da competitividade econômica dos respectivos países?
Embora muito diferentes, estes países enfrentam desafios semelhantes, e é importante que cada um possa ver, nos demais, as possibilidades, caminhos e impasses que cada um enfrenta na busca de sistemas de educação superior que possam ser ao mesmo tempo de qualidade, relevantes para as respectivas sociedades e equitativos em relação à população de seus países.
Ao contrário da noção de uma relação contratual claramente articulada, que estipula papéis, responsabilidades, objetivos e cronogramas, o conceito de pacto, consiste em um acordo, explicito ou implícito, entre vários setores sociais, econômicos, políticos e culturais em relação ao papel do ensino superior na sociedade contemporânea.
Conferencistas
Peter Maassen University of Oslo (Noruega), Anna Smolentseva National Research University (Moscou), Ashutosh Priya AIMCA (Índia), Cai Yuzhuo University of Tampere (Finlândia), Clarissa Baeta Neves UFRGS (Brasil), Evgeny Kniazev National Research University (Moscou), Fengqiao Yan Peking University (China), Isak Froumin National Research University (Moscou), Kinjal Ahir Tolani Institute of Management Studies (Índia), Kishore Joshi Bhavnagar University (Índia), Maria Helena M. Castro UFRJ (Brasil), Peliwe Lolwana Witswarterand University (África do Sul), Pundy Pillay Institute of Management Studies (Índia), Qiang Zha York University (Canadá),Rômulo Pinheiro University of Oslo (Noruega), Roopa Desai Trilokekar York University (Canadá), Rui Yang University of Hong Kong (China), Simon Schwartzman Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS) (Brasil)

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